segunda-feira, 31 de outubro de 2011

abertura do Festival Vocacional . espetáculo "Doido"

Amanhã, dia 1º de novembro, às 20h, será a abertura do Festival Vocacional na Galeria Olido, com a apresentação do espetáculo “Doido”, de Elias Andreato. Além disso, neste final de semana, dias 5 e 6, no Tendal da Lapa (Rua Constança, 72) próximo a estação Lapa da CPTM, acontecerá uma grande celebração pelos 10 anos do Programa Vocacional, um encontro de toda a Equipe: todos os que participaram e participam, ajudando a construir a história do Vocacional, sejam eles vocacionados, artistas-orientadores, coordenadores e todos os demais parceiros da cidade.
Divulguem e compareçam!
Forte abraço,
Luciana Schwinden
Nininha Araújo
Ilton Yogi

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

compartilhamentos: "A porta aberta", Peter Brook

Texto disparador da discussão na reunião, levado pela A.O. Ana Sharp:

"Como devemos nos situar entre "tudo é possível" e "qualquer coisa não é aceitável"? A disciplina, em si, pode ser tanto negativa como positiva. Pode fechar todas as portas, negar a liberdade ou, no extremo oposto, constituir o rigor indispensável para emergir do lamaçal de "qualquer coisa". Por isso é que não há receitas prontas. Permanecer muito tempo na profundidade pode se tornar aborrecido. Permanecer muito tempo no superficial logo se torna banal. Permanecer muito tempo nas alturas pode ser intolerável. Temos que estar em movimento o tempo todo."
(de "A porta aberta", Peter Brook)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

AO Visita - So Fresh (danças urbanas e dança dos Orixás)

O grupo So Fresh (CEU Meninos) está desenvolvendo um espetáculo que tem como temática a criação do mundo, partindo da idéia de que seu surgimento aconteceu na África. Então o grupo, que transita com as danças urbanas, deseja pesquisar para esse novo trabalho a relação com as danças de matriz africana - e que diálogos de movimentação e sentidos podem acontecer a partir daí. 
Assim, o AO Fabio Farias foi convidado para um AO Visita no último domingo, com o objetivo de desenvolver uma prática relacionada às danças dos Orixás. 
Na primeira parte do encontro, contamos também com a presença do Evill (AO de teatro) e do grupo Os Perturbados, que é do mesmo CEU, tem orientação de dança e teatro e também está com espetáculo em torno da mesma temática, embora com uma estética e abordagem completamente diferentes.
Foi uma tarde de experimentação prática, reconhecimento de diversas histórias, gestuais, contextos e discussão sobre cultura, religião, preconceitos e significados.




Processo de criação - solo Alef (CEU Meninos)

Seguem algumas imagens do processo que está sendo desenvolvido com o vocacionado Alef (CEU Meninos). 
saudades - memória - mãe - cidade - infância - crescimento - acalento - solo...






turma do CEU Caminho do Mar na EMIA

No último sábado a turma do CEU Caminho do Mar fez um encontro no espaço da EMIA (Escola Municipal de Iniciação Artística). Naquela manhã, acabou a luz e a orquestra da EMIA precisou ensaiar ao ar livre, e por acaso... na frente da sala que a turma do vocacional estava usando. Ou seja, música aleatória, linda de ouvir e ao vivo!! Que bom!!
A partir daí: imagens de pinturas diversas, um parque, vegetação, cercas, pontes, linhas, luz e sombra e experimentação da sensação dessas pinturas no corpo e no espaço.
Agradecemos mais uma vez ao Evandro, à Lúcia e a toda equipe da EMIA pelo empréstimo do espaço e pela parceria.











Programação - Festival Vocacional 10 anos!!


  

domingo, 23 de outubro de 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

outras equipes . Territórios do Corpo . CEU Uirapuru

 
Amigos do Projeto Vocacional Dança e do Programa Vocacional:
provavelmente esta será a última oportunidade (este ano) de participar...
Levem seus vocacionados e amigos, vamos nos encontrar para dançarmos juntos neste domingo, dia 16/10! 
Convido a todos para essa experiência, lembrando que quem faz acontecer somos nós...! Agradeço a quem puder ajudar com a divulgação!
Super beijo de Luciana Bortoletto (A.O Dança CEU Uirapuru) e turmas!
 
* A arte (e-flyer) é de Aline Batista - vocacionada de dança do CEU Uirapuru!


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

vídeo - abertura do último Territórios

Vídeo exibido no início do "Territórios" no CEU Alvarenga. Trecho inicial da entrevista de Adélia Prado no programa "Sempre um papo" + curta retrospectiva dos Territórios anteriores nos demais equipamentos.

  edição: Cristina Ávila

domingo, 9 de outubro de 2011

imagens . Territórios no CEU Alvarenga

O último Territórios da Dança/ Processos da equipe Sul 1 em 2011 aconteceu ontem (sábado) no CEU Alvarenga. A idéia era que, dessa vez, experimentássemos de uma outra forma alguns procedimentos e materiais usados nos Territórios anteriores, assim como nos processos de cada turma/grupo, para repensá-los cenicamente numa tarde com dança, sol, chuva, teatro, música...
Além da equipe Sul 1 e dos vocacionados de dança, estavam presentes a Raíssa Gregori (AO de teatro do CEU Alvarenga) e sua turma de vocacionados de teatro, Dani Dini (coordenação de ação, dança, Norte/Sul), Tutti Madazzio (coordenação de equipe, dança, Sul 4) e Radi Oliveira e Jacson Matos (coordenadores de cultura - CEU Alvarenga).
Os vocacionados e toda a equipe ainda se encontram dia 20 de novembro, na Mostra Regional.
















    

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

formatura???

"...e aí a comissão de formatura..."
(comissão do... festival, talvez??)
Cristina Ávila

"...ali no Caminho do Céu..."
(CEU Caminho do Mar?)
TJ
 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

compartilhamentos . Órfãos do explicável . Jorge Forbes

   
Artigo sugerido por Zina Filler (coordenadora de dança/equipe Norte), na última reunião de ação. Publicado em O Estado de São Paulo, 25/09/2011.

Órfãos do explicável
Aprendemos que tudo tem razão de ser - e aí vem a tragédia do menino de 10 anos que se matou. Luto e perplexidade.

Escrevo o que ninguém quer ler nem ouvir falar: não existe nenhuma fórmula, nenhum procedimento ou protocolo que tenha capacidade de prever uma atrocidade como a de um menino de 10 anos roubar o revólver do pai; esconder a arma, quando perguntado pelo próprio pai; atirar na sua professora; e em seguida se matar.
É esperado que sejamos nestes próximos dias bombardeados com detalhes da vida desse menino: suas leituras, amizades, humores, ascendência familiar, credos, hábitos, notas escolares, desenhos, bilhetes eletrônicos, tiques, sexualidade, estranhezas. Tudo é bom, tudo serve, para a tentativa desesperada de estabelecer um nexo causal. Somos filhos do Iluminismo. Aprendemos desde pequenos que tudo tem uma razão de ser e, se não compreendemos, a falha não está no saber - pois o saber é sem falha -, mas no raciocínio imperfeito.
A sociedade ainda não suporta constatar que a pós-modernidade nos fez órfãos do Iluminismo porque isso é desesperador. E agora que a festa do "tudo é explicável" acabou? Como suportar não saber se aquele garoto um pouco arredio não é o próximo assassino de si mesmo ou de alguém? Se insistirmos em causalidades forçadas, vamos criar uma sociedade irrespirável. Afinal, qual de nós não tem a sua esquisitice? Já se fala que a professora teria notado um comportamento diferente no menino e não lhe teriam dado atenção. Já se fala que o pai deveria ter prevenido a direção da escola sobre o desaparecimento da arma. Como é fácil ser profeta do passado! Duro é constatar que estamos em uma época na qual esses crimes inusitados são um dos tipos de manifestação.
Há poucos dias, a presidente, em nosso nome, disse na abertura da Assembleia-Geral da ONU: "O desafio colocado pela crise é substituir teorias defasadas, de um mundo velho, por novas formulações para um mundo novo". Está correto e é válido para além da crise econômica: vivemos nos amparando nas teorias defasadas de um mundo velho, sim. Quem duvida que uma das interpretações que mais vai se fazer é a de que o menino se identificou com o pai policial? Ou que, ao contrário, para provocar o pai, teve um comportamento de bandido? Ou, pior, que por ódio ao pai se matou com seu instrumento?
Estamos desbussolados. Os sintomas de nossa inaptidão para viver neste novo mundo estão sendo tragicamente anunciados. Ontem, foi o moço da Noruega; hoje, o garoto brasileiro. Tão distantes e tão perto. Quando tudo parecia tão bem, tão perfeito: bom filho, boas notas, ia à igreja e até tocava bateria... ocorre o acidente, o fato inusitado, que nos deixa pasmados, ignorantes de nossa condição humana.
Urge, assembleia-geral de uma nova época, urge que abandonemos nosso conforto iluminista do tudo tem sua razão: essa luz ficou fraca, está nos deixando na sombra e liberando monstruosidades. A psicanálise tem novas contribuições para o momento atual. Não se trata mais do Freud explica, mas do Freud implica. O Freud explica é do tempo da revelação do saber escondido, fora da consciência, no inconsciente. O Freud implica é de agora, da constatação de que, de uma sociedade da razão, fomos a um novo tipo de laço social: o ressoar, "tá ligado?". Essa é a pergunta dessa geração que está aí, a geração mutante. Seus membros não perguntam se o que ele disse você entendeu, mas se lhe tocou, se você pode fazer alguma coisa com o que ele falou, não a mesma coisa feita por ele, mas algo marcado, atravessado por sua singularidade, necessariamente diferente da dele, daí o "tá ligado?".
O que se teme é que então estaríamos caminhando para uma esbórnia geral de comportamentos individualistas. Falsa conclusão de nossas mentes viciadas na segurança da razão padronizada. A sociedade do ressoar exige um duplo movimento de cada um: invenção e responsabilidade. Invenção, pois quando falta o caminho pré-estabelecido há que se inventar um. E responsabilidade, pois se deve inscrever no mundo a sua invenção, motivo pelo qual o medo do individualismo não se sustenta.
Para isso, uma guinada de 180 graus nos é exigida. A educação, sem dúvida, é um dos principais setores dessa mudança que já tarda. Em vez de medicalizar o aluno supostamente inadequado à escola, como tem sido feito nos últimos anos, amparados abusivamente no diagnóstico de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), melhor questionar a escola; não essa ou aquela, mas a instituição escolar, se ela está preparada para uma sociedade viral, das redes horizontais, da criatividade responsável. Na medida em que pudermos habitar esse novo mundo com uma nova bússola, na medida em que ampliarmos a legitimação das singularidades, seremos menos surpreendidos. Estamos atrasados.

JORGE FORBES É PSICANALISTA, PSIQUIATRA. PRESIDE O INSTITUTO DA PSICANÁLISE , LACANIANA - IPLA, DIRIGE A CLÍNICA DE , PSICANÁLISE DO CENTRO DO GENOMA HUMANO, DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.
 

outras equipes . palestra / relação entre música e dança

outras equipes . Mostra de processos . equipe centroeste

 

domingo, 2 de outubro de 2011

Territórios da Dança / Processos . CEU Alvarenga

Convidamos a todos para mais um TERRITÓRIOS DA DANÇA, dessa vez no
CEU ALVARENGA.
um dia para nos reencontrarmos com os Territórios anteriores e experimentarmos os processos das outras turmas e grupos...

sábado, 08 de outubro, 17h