segunda-feira, 27 de junho de 2011

reunião itinerante . CEU Meninos . recortes do CEU

 
Ainda sobre a reunião itinerante no CEU Meninos...
No dia em que estivemos no CEU Meninos junto com a Lilian, o Rodrigo e o Fabio, fomos fazer um percurso pelo CEU buscando o registro de detalhes por fotografias - do mesmo modo como aconteceu no início do ano, no CEU Caminho do Mar.
Aí vão alguns olhares:


foto_adri gerizani

foto_adri gerizani

foto_adri gerizani


foto_adri gerizani

foto_ana sharp

foto_ana sharp

foto_ana sharp

foto_cris ávila

foto_cris ávila

foto_cris ávila

foto_fábio roberto

foto_fábio farias

foto_júnior gonçalves

foto_júnior gonçalves

foto_lilian morais

foto_lilian morais

foto_lilian morais

foto_TJ

foto_TJ
  

sexta-feira, 24 de junho de 2011

pérolas da equipe

"Mudou, mudou, mudou o negócio lá, todo mundo voa."
TJ, na reunião de equipe...
 

Da minha aldeia


"Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura..."

Fernando Pessoa
 
Trago aqui este poema para tentar ou buscar uma explicação para o momento que vivenciamos em nosso encontro, neste feriado 23/ 06/2011, data que gostaria de guardar. Assim iniciou nosso encontro em um feriado com uma tarde de sol e um inverno paulista, que regava e nos oferecia a imagem daquele momento, um desenho no chão do redondo, que propiciou uma experiência única.
Fábio Farias


feriado, janelas no chão e fotografias

Feriado. o CEU fecha mais cedo, então as turmas da tarde e da  no CEU Parque Bristol se juntaram pra um único encontro em um horário comum. Papo vai, papo vem, são vontades diversas, vontades de dança contemporânea, danças urbanas, performance. Vão todos ao Centro Cultural no domingo assistir, entre outras coisas, a um trabalho de site especific. Mas o que é isso, afinal?
Começa a prática. O sol desenha as janelas no chão. Se fosse em outro horário, já seria diferente. Cada um sai, fotografa, volta. Acasos... Experiências!



quarta-feira, 22 de junho de 2011

CEU Caminho do Mar - turma quarta-feira - dança+teatro+dança+teatro...

Apresentando a turma de quarta-feira, do CEU Caminho do Mar. Esta é uma turma de dança e teatro. Teatro e dança. Juntos. Ao mesmo tempo. Os AOs Ana Sharp (dança) e Armindo Pinto (teatro) coordenam  este encontro, com uma turma incrivel, maravilhosa, heterogênea, super compromissada e interessada em vivenciar as duas linguagens juntas.
Segue imagens do trabalho do dia 22 de junho de 2011.


















Protocolo Cristiane da Hora - CEU Caminho do Mar - turma sábado

Compartilho com vocês as imagens do protocolo da artista-vocacionada Cristiane da Hora. Além de ter sido um momento lindo e de união da turma, desencadeou o processo criativo mais intenso e bonito da turma, até hoje.









sábado, 18 de junho de 2011

reunião itinerante . CEU Meninos

Na última sexta-feira, dia 17 de junho, a equipe Sul 1 (que se reúne regularmente às sextas-feiras no CEU Caminho do Mar) fez sua primeira reunião itinerante. Fomos para o CEU Meninos, onde estiveram conosco a Lilian Morais (coordenadora de cultura do CEU), o Rodrigo (técnico de luz do CEU e diretor do grupo Os Perturbados, que tem orientação de dança e de teatro pelo Vocacional) e o Fábio (técnico de som do CEU).
Seguem os textos que levamos para disparar nosso bate-papo.
Em breve, também, imagens dos recortes fotográficos que fizemos, em uma rápida caminhada pelo CEU Meninos.

“Em geral, mantemos o corpo adormecido. Somos criados dentro de certos padrões e ficamos acomodados naquilo. Por isso digo que é preciso desestruturar o corpo; sem essa desestruturação não existe nada de novo. Desestruturar significa, por exemplo, pegar um executivo ou uma grã-fina, desses que buscam as academias de dança e, colocando-os descalços na sala de aula, fazer que dêem cambalhotas. Esse é o caminho para a desestruturação física, que dá espaço para que o corpo acorde e surja o novo. No fundo, é uma mudança de ritmo: se vou todos os dias pelo mesmo caminho, não olho para mais nada, não presto atenção em mim ou no ambiente. Mas se penetro numa rua desconhecida, começo a perceber as janelas, os buracos no chão, despertando para as pessoas que passam, os odores, os sons. Se o corpo não estiver acordado é impossível aprender seja o que for.”
(A Dança, Klauss Vianna)

(...) A crítica de Paulo Freire aos processos de ensino e aprendizagem da leitura da palavra feita nas décadas de 1960-70 e que se estendem até hoje não pode ser mais ignorada pelo universo da dança - ensinar e aprender a ler é um ato eminentemente comprometido com as relações sociais, com a vida em sociedade, com estar no mundo e vivê-lo conscientemente. Ler não é passar por cima das palavras, dizia Freire. Passar por cima das palavras sem entendê-las, sem pensá-las ou sentí-las, sem criticá-las e relacioná-las a um contexto maior é uma atitude absolutamente ingênua - ou perversa - nos dias de hoje.
Parafraseando Paulo Freire, ler a dança também não é passar por cima dos passos e dos movimentos, decorá-los e usá-los corretamente nas apresentações de fim de ano. Ler uma dança não é o mesmo que possuir habilidades corporais e técnicas específicas, vocabulário preciso ou o código padrão aprovado pelo senso comum para reproduzir coreografias prontas. Ler criticamente a dança -  dançar, assistir, compor, pesquisar, produzir, ensinar - passa por outros caminhos que não o da memorização surda, da cópia inconsciente, da reprodução mecânica.
Nessa linha de raciocínio, "não fazem sentido" processos de ensino e aprendizagem da dança que não proponham múltiplas leituras críticas com/do mundo. "Não fazem sentido" processos de ensino e aprendizagem da dança que não (re)tracem teias claras, abertas, flutuantes e significativas entre seus atores - alunos, professores, diretores, coreógrafos, intérpretes, apreciadores, pesquisadores, produtores - e as redes sociais globais. (...)
Em outras palavras, não basta nos jogarmos no suor da dança, nos embriagarmos de experiências visuais ao assistir a danças, termos êxtases criativos ao produzir, compor e pesquisar. As relações dessas experiências e experimentações, certamente articuladas para que permitam e se abram também para leituras possíveis de mundo. (...)
(Linguagem da Dança - Arte e ensino, Isabel Marques)

Uma ação cultural de criação é um processo coletivo e interativo, aberto para a criação. Nela, o mais importante é envolver as pessoas, ampliando suas oportunidades de diálogo, de reflexão e de construção de sentido para além daquilo que lhes é dado.
Segundo Teixeira Coelho, ela pode partir das mais diversas formas, como de um espetáculo, de uma exposição, de um evento público, pois o termo criação não corresponde à construção física de uma obra, mas a todas as relações das pessoas entre si e com o produto cultural de forma a criar as condições de reflexão e de expressão cultural.
Na ação cultural de criação, diferente de ações culturais convencionais, não existe um fim pré-determinado, previamente estabelecido e controlado, como o consumo de um livro, de uma peça teatral ou de uma idéia, mas um conjunto de possibilidades que permite mais largamente o envolvimento, a apreensão do novo, o entendimento e a satisfação.
Por isso, se diz que a ação cultural de criação existe como uma aposta, por que ela deve trabalhar com o imprevisto, o inesperado que surge no processo com a ação das pessoas que dela participam. Ou seja, tudo aquilo que surge a partir da proposta inicial, pode ser incorporado como parte da ação, deixando o público de ser meramente consumidor para ser agente de transformação.
(Ação cultural de criação: espaço aberto para a renovação do conhecimento, Projeto Curiaca. Porto Alegre/RS)

   

quinta-feira, 16 de junho de 2011

chegando pelas redes de compartilhamento do vocacional...

             
do Ipojucan para coordenadores; da Dani Dini para as equipes norte e sul...

"A educação não tem como objeto real armar o cidadão para uma guerra, a da competição com os demais. Sua finalidade, cada vez menos buscada e menos atingida, é a de formar gente capaz de se situar corretamente no mundo e de influir para que se aperfeiçoe a sociedade humana como um todo. A educação feita mercadoria reproduz e amplia as desigualdades, sem extirpar as mazelas da ignorância. Educação apenas para a produção setorial, educação apenas profissional, educação apenas consumista, cria, afinal, gente deseducada para a vida.
(O espaço do cidadão, Milton Santos)


UBUNTU
A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.
Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.
As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"
Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade,a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?
Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"
UBUNTU PARA VOCÊ!

  

terça-feira, 14 de junho de 2011

sábado, 11 de junho de 2011

Re(lembrar, fazer...) CEU Caminho do Mar - turma de sábado

Os vocacionados da turma de sábado do CEU Caminho do Mar que estão no projeto desde 2010 (e alguns desde 2009), apresentaram hoje à turma toda o trabalho que realizaram no ano passado, na mostra final, com a então AO e agora coordenadora da equipe sul 1, Cris Ávila. A proposta deles é que a turma se aproprie deste trabalho, para dar continuidade ao que foi feito, e criar novas possibilidades a partir das práticas deste ano.
Segue fotos.