sábado, 30 de julho de 2011

Arteiros | CEU Alvarenga | "tudo que você faz pode virar dança!"

No dia 23 de julho quem esteve com os Arteiros, no CEU Alvarenga, foi a AO Adriana Gerizani, que substituiu o Junior Gonçalves. Aí está um registro de mais um pouco de poesia pelo corpo, feita por esse pessoal...

tudo que você faz...
...pode virar dança!

edição: Adriana Gerizani

terça-feira, 26 de julho de 2011

outras equipes . Mostra Processos . Pic Nic Cultural . Sul 2

 

outras equipes . Corpo Diva . CEU Paraisópolis

CORPO DIVA - 2º Espetáculo Laboratório. 
Esta ação integra a primeira fase do Projeto CORPO - DIVA, contemplado pelo VAI. 
"Ao invés de prepararmos durante um ano uma montagem e revelar o “resultado final” desta pesquisa somente no final do ano, optamos por mostrá-la de “modo precário”, para ir lapidando-a ao longo do ano, no confronto com o publico. Espetáculo–protocolo... de um grupo. Entendemos o “mostrar” (show) como um protocolo plástico e transitório.
Esta experiência visa o exercício de um fazer continuado, que pode se refazer no exercício cênico e no confronto com o público. Optamos por experimentar a relação processo-produto como indissociáveis na produção artística."

segunda-feira, 25 de julho de 2011

possibilidades mil de diálogos...

Entre escolhas, sentidos, técnicas, possibilidades, qualidade, formas de olhar... Durante as conversas e compartilhamentos, vamos lembrando de materiais que podem dialogar com questões vindas das turmas e de nós mesmos. Alguns deles:

Queens for a day

Ballet Trocadero | A morte do cisne


Maguy Marrin | Cinderela

A tragédia da primeira posição


Flash Mob

Adélia Prado
 

sábado, 23 de julho de 2011

protocolo AO Luciano Amorim (dança/CCJ) . ação no Memorial da Resistência

Monumento Tortura Nunca Mais - Rua da Aurora - Recife - PE

Dita Caluda
Luciano Amorim

As foligens Esvoaçantes desta queimada
Descerão e mancharão minha canarinha.

Toma conta de tudo...

É o passado, é o presente que eu não quero ofertar.

Verdades e mentiras
Tudo posso, quero, moldo.

É o tempo, esse sim é implacável.
Transforma, deforma e torna-se a formar, outro.
Tudo muda.

Muda, a nação entorna o cálice.

É o Brasil do pique – esconde.

Alguém bateu e nem todos apareceram.
Salve todos!

A cidade em seu papel.
Dos papéis impalpáveis, são histórias de verdades.

Viúvas de vivos lares.

Restam-nos, os símbolos, paliativos, construções monumentais.

outras equipes . PIPODANCE . CEU Alto Alegre

Esta é a terceira Ação da Mostra PIPODANCE, realizada pela AO Rita Tatiana Cavassana e Alexandre Tripiciano. O intuito é trocar referências de dança a partir das pesquisas que os vocacionados já estão desenvolvendo com seus AO's, por meio de vídeos de dança, sejam eles: musicais, videodanças, registros , documentário, bem como  convidar a comunidade para o encontro com o intuito de trocar o processo e conhecimento. Assim estendo o convite para quem se interessar a partircipar!  e ajudar a divulgar!
Rita

outras equipes . Movimento Cultural CRUK . CEU Paraisópolis

Galera;
Todos estão convidados para o proximo Movimento Cultural CRUK, no dia 24 de Julho de 2011, a partir das 14hrs no CEU Paraisópolis. Divulga ae povo... Convide seus Amigos e venham se divertir!!!
--
Diogo Alves | Cia. Teatral Paraisópolis
(11) 7559-3421 / dsabom@hotmail.com
Visite nosso Blog: http://ciatp.blogspot.com/



outras equipes . 2o Quinta no Quinta . CEU Quinta do Sol



divulgando outras equipes . Territórios do Corpo . CEU Uirapuru

 
 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

compartilhando... Rubem Alves . A pedagogia da travessia

texto levado à reunião de ação Norte/Sul, pela coordenadora da região Norte - Dança, Zina Filler.

A PEDAGOGIA DA TRAVESSIA
Rubem Alves

Os alunos, ao observarem o professor, perceberão que a aprendizagem não está na partida nem na chegada.

A MENINA QUE me conduzia pela Escola da Ponte na minha primeira visita me disse que na sua escola não havia professores dando aulas. Espantei-me. Nunca me havia passado pela cabeça que houvesse escolas em que professores não davam aulas. Pois as aulas não são o centro mesmo da atividade escolar? As aulas não são o método que as escolas usam para transmitir saberes? E os professores não são os portadores desses saberes? Todo mundo sabe que a missão de um professor é “dar a matéria”… As escolas existem para que as aulas aconteçam… E agora essa menininha me diz que, na sua escola, não havia professores dando aulas e ensinando saberes…
E mais: naquela escola, as crianças não ficavam separadas em espaços diferenciados, de acordo com seu adiantamento: os miúdos ficavam misturados aos graúdos… Mas a separação dos alunos segundo os seus saberes não seria uma exigência da ordem e da eficácia?
Disse ainda que não havia nem provas nem notas. Mas a avaliação… Como se pode avaliar o que foi aprendido se não há provas? Provas são instrumentos de avaliação!
E também não havia as divisões no tempo do pensamento. Nas escolas normais, o pensamento é como na televisão: a intervalos regulares, muda-se o programa. Uma campainha toca: 45 minutos, todos pensam matemática. Transcorridos 45 minutos a campainha toca de novo, os pensamentos da matemática são guardados e, no seu lugar, são colocados os pensamentos de história, até que a campainha toque de novo e os pensamentos de história sejam substituídos pelos pensamentos da biologia. Tudo em ordem perfeita, como soldados em parada, todos caminham juntos aprendendo as mesmas coisas no mesmo tempo, numa imitação das linhas de montagem. Que extraordinárias “máquinas de pensar” são os alunos, que mudam os pensamentos automaticamente ao comando de uma campainha!
Perguntei, então, à menina: “E como é que vocês aprendem?”. Ela não titubeou: “Formamos grupos de seis alunos em torno de um tema de interesse comum…”
Percebi que, naquela escola, não havia nada que se assemelhasse às “grades curriculares”. Grades… Somente um carcereiro desempregado poderia ter ideia tal. Grades. Não há opções, não há escolhas: um desconhecido colocou os saberes obrigatórios dentro de uma grade; conhecimentos “engradados”…
Mas a menina me havia dito que tudo se iniciava com o desejo de aprender algo, curiosidade, que nem precisava estar em qualquer grade obrigatória. Esse desejo era a alma da aprendizagem, a provocação da inteligência. Continuou:
“Convidamos um professor para ser nosso orientador…”
Pode até acontecer que o professor nada saiba sobre esse “tema de interesse comum”. Não importa. Os professores não sabem tudo. Não sabendo, pesquisam. E os alunos, ao ver o professor explorando os caminhos que o levam àquilo que ele não sabe, perceberão que o aprender não está nem na partida nem na chegada, mas na travessia, como disse o educador Riobaldo.
E fiquei a pensar em como seria essa coisa a que se poderia dar o nome de “pedagogia da travessia”…
 

sábado, 16 de julho de 2011

Encontro da turma da tarde, CEU Alvarenga, 09 de julho.
Frio, lado de fora. Olhares recortados e experimentos em outros espaços.
DESLOCAMENTOS.








  

divulgando outras equipes . Ação Processos . Na Rede . Sul 4

Queridos, é com imenso prazer que convidamos para nossa Ação Processo: Na Rede
que acontecerá nesse sábado no CEU Três Lagos no Grajaú.Pela manhã teremos workshops de danças com os Artistas Orientadores do Programa Vocacional, da equipe Sul 4 da qual faço parte. A tarde faremos uma Mostra de vídeos de dança organizada pelos vocacionados do Programa seguida de bate-papo. E para fechar apresentações e improvisações dos processos dos vocacionados.Divulguem e apareçam
Aqueles que forem passar o dia conosco tragam algum item para nosso "almoço coletivo"
Enorme abraço
A.O. Regina Santos


   

divulgando outras equipes . Escambo 2 . leste II

 
 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

coreografia

Indicação da Patrícia Werneck (coordenadora artístico-pedagógica de dança, equipe Sul 3):
"tá tudo aí."



domingo, 10 de julho de 2011

 
Protocolo em vídeo, criado pelos vocacionados Anderson Silva e Sabrina Alves.
CEU Caminho do Mar.
TUDO QUE ME MOVE

 

Protocolo da Vocacionada Olímpia - CEU Caminho do Mar

Segue protocolo da artista-vocacionada Olimpia, da turma de sábado do CEU Caminho do Mar. O protocolo é referente ao encontro do dia 24 de junho, no qual assistimos diversos vídeos de dança.









Memorial da Resistência

programa vocacional 10 anos
ação cultural material norteador
memorial da resistência
dia 14 de julho às 10h


“Gestos simbólicos de resistência podem ser, quando entrelaçados à condução de processos criativos, encarados no âmbito do Programa Vocacional como ações culturais.”
                                       (Material Norteador p. 16)
  

As antigas celas do Dops (Departamento de Ordem Política e Social- entre os anos de 1940 a 1983), palco de um dos piores momentos da história do país, deram lugar ao Memorial da Resistência, em São Paulo.

Memorial da resistência
Largo General Osório, 66. Estação Pinacoteca - Luz, São Paulo
Tel.: (11) 3337.0185, ramal 27

“O que um dia cobriu a terra não está mais sobre ela, mas abaixo; para visitar a cidade morta, não basta uma mera excursão – é preciso fazer escavações.”
         (PROUST: 2006, p.154 – material norteador p.13)

   

sexta-feira, 8 de julho de 2011

ele é UÓ?

   
Júnior Gonçalves:
"A gente tem que tirar mangas das cartas!"
"Mais é menos. Ai, quer dizer..."

Cris Ávila:
"Então, tudo resolvido, nada acertado."
(ops! tudo certo, nada resolvido...)

Ewerton, vocacionado do CEU Caminho do Mar, referindo-se ao coordenador da Sul 1 de teatro, Filipe, pensando que ele também era artista-orientador:
"Ana, ele também é UÓ?"
   

quinta-feira, 7 de julho de 2011

outras equipes . reflexão AO Liana Zakia . Sul 2

    
Reflexão sobre a reunião artístico-pedagógica, equipe Sul 2, USP, 15 de junho de 2011.
 
Tendo como objetivo ampliar e dinamizar reflexões sobre processos criativos, trocar experiências em outros territórios,  enfim praticar  nomadismo cultural / experimental , propus para minha equipe de AO's Sul 2 na nossa  RAP do dia 15 de junho, participarmos de um evento  realizado pelo  núcleo de estudos do departamento de Antropologia e performance da USP, o núcleo "Na Pedra".
O tema "Corpo, Performance, Psicanálise"coordenado pelo o prof. Dr. João Gabriel da UFB, suscitou grande interesse na  equipe.
Pedi à equipe para pós reunião me enviar por escrito uma reflexão /apreciação sobre esta experiência. Em anexo esta o relato realizado pela  AO Liana Zakia Martins ( CEU Casa Blanca), que evidencia profundamente processos relacionais com  a  prática pedagógica artística do Programa Vocacional.
                                                                 Miriam Dascal,
                                                      Coord. equipe Sul 2
                                                      Vocacional Dança

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Artista Orientadora: Liana Zakia
Reunião Artístico Pedagógica do dia 16 de junho de 2011
Visita ao grupo de estudos NA PEDRA, USP.
Palestra: Corpo, performance e psicanálise.
Professor Doutor: João Gabriel (Brasília, UNB) “Corpos em Obras”

Reflexões sobre o dia:
Para mim foi um encontro rico e com sentido em relação ao trabalho que desenvolvo no programa vocacional, primeiramente pelo fato de não trabalharmos diretamente com profissionais da área de dança, assim como foi a pesquisa apresentada na palestra, ou seja, buscamos em ambos os territórios de vivencias de processos artísticos.  Deparo-me, portanto com questões muito semelhantes às apresentadas na pesquisa do Prof. João Gabriel. Segundo porque ter uma referencia de um trabalho desenvolvido em uma universidade, com a seriedade/moldes da academia, me faz perceber o quanto atual é a nossa proposta de trabalho, e também desafiadora. Retomar um olhar mais puro, menos automático, para refletir e compreender, através do olhar sobre outro processo, a importância do trabalho que realizamos no programa vocacional, já que em alguns momentos, por estarmos tão próximos e inseridos em um determinado contexto, não conseguimos visualizar nossos êxitos.
Algumas coisas, porém gostaria de deixar registrado e tenho certeza de que interferiram no meu “estar” daquele dia. O retorno ao ambiente universitário, me mostrando que nem sempre o que se encontra ali é o mais atual, mas tem sua riqueza como pesquisa. E que muitas iniciativas são pautadas por um pensamente já formatado dentro de uma idéia e conceito. Ou seja, para quem vive é uma grande experiência, mas para se ver/apreciar, fica um tanto raso. Senti falta de ouvir sobre performance e de ver mais relações criadas entre os três temas. Algumas colocações foram bem pertinentes, e tentarei conduzir minha reflexão nesse sentido.
A colocação de que a função de um orientador é de conduzir a uma prática corporal afim de criarmos disponibilidade no corpo-instrumento para que o indivíduo possa realizar a sua performance a partir da dança. Desse modo, foram apresentadas estratégias usadas, para que buscassem sempre as expressões pessoais. Os estímulos sonoros foram muito usados, mas com a provocação de que buscassem novas formas de expressão, ainda que o ritmo fosse conhecido, como por exemplo, o samba. Essa é uma estratégia que também funciona na outra ordem. Com o A.D. Rua (Grupo do CEU CASA BLANCA), vejo que o caminho inverso pode ser rico. Ou seja, apresentar outras referências musicais para o movimento já estabelecido.
Uma questão muito interessante e que me faz refletir sobre minha prática é a colocação de que os orientados desejavam uma direção e não uma orientação. A segunda criava a sensação de que o professor não sabia onde queria chegar, e vejo aí uma ponte com a orientação de grupo que tenho feito, e que nas últimas semanas tem tomado um caminho muito bom, a medida que os vocacionados precisam compreender os nossos papéis como artistas orientadores, incentivadores, provocadores, mas não diretores. Quando isso ocorre, a mudança de comportamento é muito visível, já que para que o trabalho evolua, todos terão que estar presentes e ativos no processo, é como se cada um tomasse a responsabilidade e a escolha na participação e construção de um processo artístico. Com certeza, ainda que com todo o comprometimento, questões como aonde ir, porque ir, e como, surgiram, ainda bem!
Quebrar paradigmas e fugir dos clichês é uma busca constante, e árdua. A própria relação entre professores e alunos, no meu caso, artista orientadora e artistas vocacionados já é uma quebra de padrões. A troca rege a relação, que não se dá se ambos não tiverem disponibilidade e desejo de realizar um processo. Nada é conteúdo pronto, o conhecimento é conquistado. Na palestra afirmou-se que o desejo é essencial, no sentido de que é preciso desejar algo, almejar uma realização. Isso nos coloca frente a cada processo de vida, existencialmente falando, completamente modificados. É um desafio.
Outra questão que gostaria de levantar é a relação do prazer pelo movimento e do prazer pela forma. Quando avançamos na experimentação corporal, ato de coreografar movimentos, organizá-los segundo uma idéia, cria uma forma de dança, a qual tenho percebido ser muito importante no processo em dança para os vocacionados. Isso tem a ver com a visualização de idéias corporais, que ao tomar forma, recriam significados e abrem outras possíveis leituras. Mas mover-se organizadamente por meio de seqüências elaboradas por eles mesmos é com certeza um modo de vivenciar o processo em dança. Experimentar é muito importante, mas organizar a experimentação é ainda mais. É como assistir à uma aula teórica e escrever sobre ela. Organiza o pensamento e a idéia, sem dúvidas, quando se fala em criar coletivamente.
Outro ponto importante é a qualidade da relação que se desenvolve entre pessoas envolvidas em processos artísticos coletivos. Isso tem sido foco de observação no meu trabalho, tanto das turmas quanto do grupo. Como a dança e a arte podem fortalecer relações pautadas no respeito, na intimidade, na escuta, e o quanto isso modifica cada ser humano envolvido.
Na última quinta feira, fui com eles ao CEU Quinta do Sol, no “Quinta na Quinta”, evento do A.O. Ivo, e foi um encontro com tantas riquezas e que tem a ver com o universo da história das danças urbanas, que os próprios participantes levaram consigo. Costumo dizer que os meus vocacionados tem me levado a novas experiências, que com certeza refletem na minha prática artística.
Na sexta feira, recebemos no teatro do CEU Casa Blanca, o espetáculo “Peça crise” do Projeto DR. Mostramos nossos processos de trabalho para abrir a noite e em seguida assistimos ao espetáculo. No final, em uma roda de conversa fiquei muito impressionada com a abertura do olhar dos vocacionados, das leituras que fizeram, e da tranqüilidade em se colocar com questões, sensações e curiosidades.

    

sexta-feira, 1 de julho de 2011

reunião itinerante . CEU Parque Bristol . 01 de julho

O mês de julho começou com mais uma reunião artístico-pedagógica itinerante. Na sexta-feira, 1º de julho, a equipe Sul 1 esteve no CEU Parque Bristol, junto com o coordenador de cultura, Fabiano, e o técnico de som do teatro, Diego.
Mais uma vez, antes de conversarmos sobre particularidades do CEU e sobre caminhos de trabalho do Programa Vocacional, fizemos nosso percurso pelo equipamento e registramos detalhes em fotos tiradas com celular. Seguem algumas imagens:


foto _ adri gerizani


foto _ adri gerizani

foto _ adri gerizani

foto _ adri gerizani
foto _ adri gerizani

foto _ adri gerizani

foto _ adri gerizani

foto _ ana sharp


 foto _ ana sharp



foto _ ana sharp
foto _ ana sharp
foto _ cris ávila

foto _ cris ávila

foto _ cris ávila

foto _ cris ávila

foto _ cris ávila

foto _ cris ávila

foto _ cris ávila
foto _ fábio farias
foto _ fábio farias


foto _ fábio farias
 
foto _ TJ