sábado, 23 de julho de 2011

protocolo AO Luciano Amorim (dança/CCJ) . ação no Memorial da Resistência

Monumento Tortura Nunca Mais - Rua da Aurora - Recife - PE

Dita Caluda
Luciano Amorim

As foligens Esvoaçantes desta queimada
Descerão e mancharão minha canarinha.

Toma conta de tudo...

É o passado, é o presente que eu não quero ofertar.

Verdades e mentiras
Tudo posso, quero, moldo.

É o tempo, esse sim é implacável.
Transforma, deforma e torna-se a formar, outro.
Tudo muda.

Muda, a nação entorna o cálice.

É o Brasil do pique – esconde.

Alguém bateu e nem todos apareceram.
Salve todos!

A cidade em seu papel.
Dos papéis impalpáveis, são histórias de verdades.

Viúvas de vivos lares.

Restam-nos, os símbolos, paliativos, construções monumentais.

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